Monique Prada é acompanhante e escreve suas aventuras e pensamentos em um blog chamado Mundo Invisível. Ela escreveu recentemente sobre 20 atitudes preconceituosas que ela sofre de clientes, sem querer. “Pela dificuldade de nos enxergarem como mulheres normais e iguais, que apenas exercem uma atividade diferente, acabam surgindo determinados comportamentos que em si trazem o preconceito velado.” diz ela.
Separamos 3 desses 20 comportamentos citados por ela, pra você repensar quando estiver na companhia de uma acompanhante. Lembrando que discordamos quando ela se auto-entitula ‘prostituta’. Embora não a conhecemos pessoalmente, acreditamos que quando ela faz isso, ela despeja em si mesma um ‘preconceito’ (falaremos disso em outro post).
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O que eu faço = sexo – com estranhos – em troca de dinheiro. Existem centenas de coisas que eu às vezes penso que não teria estômago para fazer (tal como banhar elefantes) mas quando me coloco como alguém que ‘jamais teria essa coragem’, ponho minha interlocutora numa saia justa tremenda, como se ela estivesse fazendo algo estupidamente incomum e nojento.
Elogia excessivamente e incansavelmente minha inteligência, o fato de eu escrever e me expressar corretamente e o quanto isso me faz parecer diferente do que (ela pensa que) são pessoas que exercem minha atividade. Afinal de contas, pra uma puta eu penso até demais.
Diz que me ama por que “consegue enxergar a doce mulher que eu sou por trás da prostituta”. Que nem pareço uma prostituta – mas olha só: eu sou! Não faça com que eu me sinta mal por isso. Prostitutas são, ou podem ser, sexies, vulgares, meigas, atenciosas, boas conselheiras, etc – cada coisa em seu momento, e sem precisar abrir mão de ser nenhuma dessas coisas